100 CRIS´ES

quinta-feira, agosto 25, 2005

O poder dos astros


Essa é pra quem gosta de Astrologia. Pra quem se interessa pelo tema mas nunca procurou se aprofundar muito, diz que não acredita mas sempre dá uma conferida no horóscopo ou sempre teve vontade de fazer um mapa astral mas nunca teve coragem de gastar uma graninha nisso.

Acredite se quiser, mas eu passei 26 anos da minha vida achando que era do signo de escorpião e não era. Afinal, segundo os jornais e revistas, eu nasci no primeiro dia de escorpião. Quase cheguei a tatuar o bicho nas minhas costas (pq será que os escorpianos gostam de se tatuar esse bichinho sinistro?), mas na hora “H” eu mudei de idéia e escolhi uma tatuagem tribal. Que bom, né? Imagina as pessoas me perguntando: “Você é escorpiana?” - e eu respondendo: “Não. Sou libra!”. E depois a pergunta fatal: “Então por que você tem um escorpião tatuado?”. Na boa, ia chegar a um ponto que eu ia passar a responder gritando: “Porque eu sou malucaaaaa!!!!”.

Mas, voltando ao assunto, descobri que era libriana quando fiz 26 anos quando uma amiga minha me mandou um link destes sites que fazem seu mapa astral resumido pela internet. Fiquei bolada! Tudo bem que eu nunca me identifiquei muito com as características do signo de escorpião, mas... pô...tá...deixa pra lá! Enfim, esta descoberta só aumentou o meu desejo de fazer um mapa astral com um profissional sério. Mas quem?

Na semana passada, finalmente, realizei este desejo. Descobri com quem eu poderia fazer meu mapa astral. Fui pagar pra ver e valeu cada centavo. É muito doido conversar com uma pessoa que nunca te viu na vida e ouvir ela descrever características suas que você achava que só você sabia. Porque tem coisas que só você sabe sobre você, não é verdade?

Além disso, pude comprovar duas coisas que me deixavam bastante intrigada:
1- A posição dos astros realmente influencia em TUDO na sua vida. É bom saber disso e começar a trabalhar em sintonia com eles.
2- Eu sou libriana até dizer chega! Além do sol, havia mais 4 planetas em Libra na hora em que nasci. É mole?

sexta-feira, agosto 12, 2005

Bom humor, meu amor!

Minha mãe sempre me falou que um relacionamento é muito complicado e que, para ser duradouro, é preciso existir bastante senso de humor. Não vou dizer que sempre ouvi as dicas e ensinamentos da minha mãe, aliás, para ser sincera, sempre fui meio rebelde. Mas a infância passa, a “aborrecência” também, e “as fichas vão caindo” conforme as experiências vão acontecendo. E, caindo no jargão, mãe sempre tem razão.

Senso de humor eu tenho, mas bom humor, confesso, nem sempre. Porém, para compensar, meu namorado tem de sobra. De sobra mesmo, até nas horas mais inusitadas. Ele consegue me fazer sorrir mesmo quando eu estou “p. da vida” e até quando estou brigando com ele. Assim, desde que o conheci, minha vida ficou mais leve, meus problemas ficaram mais fáceis de serem superados. Acho graça, faço piadas e me tornei uma pessoa mais engraçada também.

Não tem jeito: a gente ignora mesmo os conselhos de mãe e só aprende experimentando. Mas vou continuar a tradição de família e já tenho este discurso ensaiadinho para a minha filha (se eu vier a ter uma filha, claro!):

“Aprendi que o bom humor e o otimismo são fundamentais para a felicidade. Não só nos relacionamentos, mas na vida. Sorrir é um verdadeiro remédio contra a monotonia do cotidiano. E enxergar o lado bom das situações, mesmo que ele esteja muito bem camuflado, é a fonte de energia para enfrentar os obstáculos e não se deixar abater.”

quinta-feira, agosto 04, 2005

Malabaristas da vida

O espetáculo começou. Um show breve e corrido como a vida. Ao invés de luzes coloridas para iluminar a atração, semáforos e faróis de carro cumprem a função. Na ausência de música, buzinas e gritos dos motoristas marcam o ritmo.

Estas crianças artistas fazem seu show nas ruas, nos sinais fechados. Quando terminam, no lugar de aplausos recebem vidros fechados na cara. No lugar de moedas recebem um sinal de negativo. De negação. Negação da realidade delas.

Quantas pessoas será que realmente enxergam estes artistas, assistem a estes espetáculos e investem neles? Será que estão faltando luzes coloridas para chamar atenção? Será que falta colocá-los num palco e cobrar ingresso? Ou será que o show está tão repetitivo que se tornou parte da paisagem?


Foto 1: Malabarista do circo (foto de Cristina Clarke)
Foto 2: Malabaristas da vida (foto de Daniel Ramalho)