Pesadelos
Tenho sonhos que se repetem. Os personagens até mudam de cara, de aparência, mas desempenham o mesmo papel. Um destes sonhos mostra a "corrupção". Uma palavra que não existe no mundo real. Essa tal "corrupção" é um mal que afeta os governantes e políticos do nosso país. Uma doença que os faz enganar e roubar o povo que luta "a duras penas" para ter uma vida mais digna. O que eu acho estranho neste sonho é que estes políticos são justamente as pessoas que deveriam representar os interesses do povo e trabalhar para melhorar a qualidade de vida dele... Sempre que eu tenho este sonho eu acordo me perguntando se, algum dia, este sonho terminará com a descoberta de uma cura para este “mal da corrupção”.
Ainda bem que no mundo real não existe isso! Quando acordo sou livre, posso voar, respirar debaixo d´água. Posso ser gigante ou ter o tamanho de uma formiga. Converso com os animais, visito vários países em apenas um dia, e todos sabem falar todas as línguas que existem. É tudo tão mágico!
Mas quando chega a hora de dormir a tensão aumenta. Lá vem outro sonho daqueles que se repetem. Normalmente eles começam com uma imagem minha em frente a um espelho, lavando o rosto, escovando os dentes, tomando um banho – tudo isso sendo feito em um espaço cercado por quatro paredes, e a água saindo por uns canos. Muito estranho mesmo! E depois tenho que passar o dia inteiro na frente de uma tela quadrada, que mostra imagens e letras o tempo inteiro. Eu, hein?!
E aí eu acordo! Ai que delícia! Meus banhos são em rios e cachoeiras fenomenais! Depois passeio pelo passado, presente e futuro. Fico velha, viro criança. Tenho filhos que mudam de idade conforme a conveniência do momento. Sinto profundamente, em todas as partes do meu corpo, tudo o que me acontece de bom. E quando algum sentimento ruim me invade, tenho o poder de afastá-lo, de fazê-lo sumir com um piscar de olhos.
Porém quando eu durmo e sonho, constantemente, com crianças na rua, abandonadas, passando fome e sendo tratadas como bichinhos, eu não consigo controlar o(s) sentimento(s) ruim(ns) que me invade(m). Eu quero gritar mas não adianta. Eu sei porque já tentei. E se eu fosse falar... Ah, se eu fosse contar tudo o que eu vejo nos meus sonhos... Sonhos?
Ainda bem que no mundo real não existe isso! Quando acordo sou livre, posso voar, respirar debaixo d´água. Posso ser gigante ou ter o tamanho de uma formiga. Converso com os animais, visito vários países em apenas um dia, e todos sabem falar todas as línguas que existem. É tudo tão mágico!
Mas quando chega a hora de dormir a tensão aumenta. Lá vem outro sonho daqueles que se repetem. Normalmente eles começam com uma imagem minha em frente a um espelho, lavando o rosto, escovando os dentes, tomando um banho – tudo isso sendo feito em um espaço cercado por quatro paredes, e a água saindo por uns canos. Muito estranho mesmo! E depois tenho que passar o dia inteiro na frente de uma tela quadrada, que mostra imagens e letras o tempo inteiro. Eu, hein?!
E aí eu acordo! Ai que delícia! Meus banhos são em rios e cachoeiras fenomenais! Depois passeio pelo passado, presente e futuro. Fico velha, viro criança. Tenho filhos que mudam de idade conforme a conveniência do momento. Sinto profundamente, em todas as partes do meu corpo, tudo o que me acontece de bom. E quando algum sentimento ruim me invade, tenho o poder de afastá-lo, de fazê-lo sumir com um piscar de olhos.
Porém quando eu durmo e sonho, constantemente, com crianças na rua, abandonadas, passando fome e sendo tratadas como bichinhos, eu não consigo controlar o(s) sentimento(s) ruim(ns) que me invade(m). Eu quero gritar mas não adianta. Eu sei porque já tentei. E se eu fosse falar... Ah, se eu fosse contar tudo o que eu vejo nos meus sonhos... Sonhos?
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