100 CRIS´ES

domingo, junho 19, 2005

Dia do Funil!

Hoje é o Dia do Funil! Nos 2 dias anteriores, um e-mail do “Retalhos” (grupo criado no Yahoo Groups pelo Mineiro para reunir nossa turma da PUC) lembra a todos da lista:
“Dia do Funil
Data: Domingo, Junho 19, 2005
Horário: O Dia Inteiro

A maior celebração de amizade, companheirismo e resistência etílica do mundo moderno!”

Na minha opinião, não poderia haver definição melhor. E, para todos entenderem o ritual que já acontece há 12 anos, vou continuar citando palavras do Mineiro, reproduzindo um trecho que ele escreveu em seu blog no ano passado:

“Para mandar o funil, o sujeito tem que ter muita concentração e um bom controle da respiração, porque se vacilar vai babar, pagar mico e provavelmente se melar todo. Com o tempo e a prática vai ficando mais fácil, como tudo na vida. Logo após se beber o funil, é comum alguns segundos de tonteira – que logo em seguida são substituídos por uma inexplicável alegria – e, como ninguém é maluco de beber apenas uma cerveja, a vontade de tomar outro funil. Mas aí muita calma, é preciso esperar a roda girar para chegar de novo a sua vez.... Vida longa aos irmãos do Funil!”

Este nosso irmãozinho não está mais nesse plano, mas tenho certeza que ele está comemorando junto com a gente, mandando um funil, celebrando, mandando outro funil e rindo à toa...
VIVA O DIA DO FUNIL!!

Mineiro prestes a mandar o Funil
---------------------------------------------------

"Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade.
Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Louco que senta e espera a chegada da lua cheia.

Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.

Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Pena, não tenho nem de mim mesmo, e risada só ofereço ao acaso.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.

Não quero amigos adultos, nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice.
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos esérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril."

(Marcos Lara Resende)